ACRD
(Associação Cultural, Recreativa e Desportiva)
Logotipo da Associaçao aquando a sua fundaçao
Logotipo aprovado em 14/03/06
Nas décadas de 60 e 70 o futebol já era uma actividade importante em Vilarinho.
O actual campo do Vilar, já na década de 60, era palco de grandes desafios de futebol. Vilarinho já tinha uma grande equipa que venceu vários torneios.
A direcção dessa equipa, chefiada por Franklin Vilela Meireles, homem, que, na altura, dinamizou a prática do futebol nesta freguesia, levou a efeito inúmeras actividades ligadas ao futebol que enchiam por completo a área envolvente do campo do Vilar.
Nessa altura, havia intenção de se formalizar uma direcção para possível federação da equipa e instalações futebolísticas condignas, mas tudo acabou com a demissão do principal responsável, acima referido, por causa de afirmações incorrectas.
Agradáveis tardes de Domingo passadas nesse recinto!
Grupo de raparigas que acompanhava a equipa de Vilarinho. José Ribeiro, um dos jogadores desse tempo, quis integrar este conjunto.
A origem da Associação
A Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Vilarinho foi fundada em dezanove de Março de 1987 pelos seguintes sócios: Ernesto Alves Ferreira, Salvador António Meireles de Sousa, João de Barros Peixoto, Manuel Peixoto Barros, João Pimenta as Silva Vilela, Agostinho da Silva Ferraz, Jaime Rodrigues Cerqueira, Luís Eduardo Martins Araújo, Fernando Barbosa Teixeira, Adelino Barbosa Teixeira, Francisco Eduardo da Silva Martins, Manuel Soares Meireles.
Todos os passos dados para a fundação tiveram a coordenação de Salvador de Sousa, na altura Vereador da Câmara Municipal de Vila Verde.
Primeira Direcção
- Presidente:Salvador António Meireles de Sousa
- Vice-Presidente: João de Barros Peixoto
- Secretário: Luís Eduardo Martins Araújo
- Tesoureiro: Agostinho da Silva Ferraz
A Assembleia foi presidida por Ernesto Alves Ferreira.
O grupo de Cavaquinhos e a Associação
A ideia chave que originou a criação desta associação foi a existência de um grupo de cavaquinhos fundado pelo nosso conterrâneo, infelizmente já falecido, Francisco Eduardo da Silva Martins, que a todo o momento e com toda a razão, se abeirava das pessoas mais influentes para conseguir alguns subsídios da Câmara Municipal e de outras instituições para poder prosseguir os seus objectivos. Havia gastos: instrumentos que eram necessários, um monitor para formar jovens interessados em ingressar no grupo, uma aparelhagem amplificadora para possíveis actuações...
A Associação foi formada e os objectivos foram praticamente concretizados:
- Formou-se uma Escola de Música com dezenas de participantes, sobretudo para aprender cavaquinho;
- Pediram-se vários subsídios à Câmara, Governo Civil, Instituto de Juventude, Ministério da Cultura e outros;
- Comprou-se uma aparelhagem amplificadora para o grupo de cavaquinhos;
- Compraram-se alguns instrumentos de corda;
- Houve a oferta de um acordeão;
- Fizeram-se várias actuações;
- Formou-se uma equipa de futebol, participando em vários torneios;
- Formaram-se duas secções: música e desporto, presididas por Manuel Peixoto de Barros e João Pimenta da Silva Vilela, respectivamente;
- Foi apoiada a ocupação dos tempos livres (OTL), sobretudo no levantamento de letras e músicas tradicionais da terra para o grupo de cavaquinhos;
- Fizeram-se alguns convívios com música e jogos tradicionais;
- Alugou-se um campo para a prática do futebol...
Toda esta dinâmica foi interrompida durante alguns anos.
Presidente e tesoureiro no bar da Associação
- A nível cultural e recreativo – Semanas culturais com teatro, música, exposições, concursos (Maios e outras tradições...); ocupação dos tempos livres com levantamentos do património oral e arquitectónico da freguesia, encontro de concertinas, ralis, magustos, transporte diário dos veraneantes para a praia da Apúlia, passeios/convívios…
Como vêem não há só desporto! Avivemos a nossa memória e sejamos realistas!
- A nível desportivo – A compra do campo de futebol e posteriores obras, dotando o recinto com infra-estruturas essenciais para a prática de futebol e outras modalidades. Existe já, neste momento, um complexo desportivo digno de realce com um grande parque para automóveis e uma pequena sede com bar, onde há grandes convívios e jogos de salão (damas, xadrez, cartas, dominó...). O campo em si tem sido palco de grandes torneios e outras acções desportivas, chamando ao local centenas de pessoas oriundas de várias freguesias.
Actividades
A Associação Cultural, Recreativa e Desportiva de Vilarinho, actualmente, também merece uma palavra de louvor por tudo o que tem feito em prol, sobretudo do desporto, mas também de outras actividades que são também dignas de realce e que, por vezes, passam despercebidas:
Uma das grandes obras de Vilarinho
Torneio concelhio inter-freguesias em 2003
Esta equipa conquistou o 2º lugar. O primeiro do lado esquerdo é o presidente actual da nossa Associação. O último do lado direito é um dos grandes dinamizadores do futebol (Manuel Peixoto de Barros).
Associação festeja as suas bodas de prata
Nos dias 24 e 25 de março a Associação Cultural, Recreativa e Desportiva de Vilarinho festejou as suas Bodas de Prata.
Sábado – Atuação dos grupos musicais “Os Montes” e o trio “os Boémios”.
Domingo – 10 Horas – Missa Campal no campo de jogos de Vilarinho.
Durante a tarde não faltou a animação com o encontro de concertinas e cantares ao desafio.
As comemorações terminaram com a atuação do grupo “Versailles”, não faltando variados petiscos, vinho da região, o bolo de aniversário e o champanhe.
A iniciativa teve o apoio da Junta de Freguesia de Vilarinho, Radio Voz do Neiva, Jornal “O Vilaverdense” e o grupo Ideia 5 – Multimédia.